Diferenças entre Lei Judaica e Lei Católica: Soluções!

3 Diferenças.
Primeira. O 2º mandamento "Não farás para ti imagem de escultura [...] nem te curvarás a elas..." desapareceu por completo na Lei Católica, sendo integrado no primeiro. Daí a adoração dos Católicos por imagens de santos, romarias, peregrinações, estando as igrejas repletas de estatuaria e outros símbolos iconográficos (cruzes, imagens, objectos e relíquias). Um regresso ao paganismo e à adoração de imagens, ao contrário do «Deus Judaico», Deus de Abraão e de Moisés: o Deus que não se vê, o Deus invisível, o Deus de todas as coisas, "Aquele que é".

Segunda. O Dia do Senhor, Sábado para os Judeus (Sabbath), 4º mandamento, mudou, na lei Catecista, por decreto religioso, no sec IV d.C, pelo Imperador Constantino (ainda pagão, mais tarde tornando-se no primeiro Imperador Cristão da Europa, sendo baptizado quase no leito de morte), para o Domingo, primeiro dia da semana, «Dia do Sol» em que os nossos antepassados pagãos veneravam o Sol. Na igreja Cristã, esse dia recebeu o nome de Dia do Senhor, passando o Domingo a ocupar o lugar do Sábado do velho testamento.

Terceira. O 10º mandamento judaico foi dividido em 2, no decálogo católico, ocupando o lugar 9º e 10º. O sucinto e lógico 10º mandamento judaico"Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" deu lugar ao repressivo "Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos" (9º) e ao algo vago "Não cobiçar as coisas alheias"(10º).

Porquê todas estas mudanças? Porquê mudar a "lei de Deus"? Por necessidade histórica dos Cristãos se demarcarem teologicamente do Judaísmo? Não. A lei reflecte a vontade e o carácter de Deus. A lei moral é para todos, para toda a humanidade.
Quando a lei é mudada pelo homem (leia-se pela Igreja) é para servir os propósitos do Homem e para a Igreja se servir a si mesma. E não a Deus. E assim, adorando e ajoelhando perante imagens idólatras e pagãs, guardando festas (?), onde castidade é santidade, guardando castidade em palavras e obras (não foi Jesus que disse Amai-vos uns aos outros?) o mundo pula e avança e toda a gente pede milagres na sua vida mas sem saber que estamos todos longe, muito longe da verdade. E de Deus.
A pergunta que Pilatos fez, Quid est veritas?, ainda continua hoje, 2 mil anos de progresso depois, por responder.