24.4.12

Ken Follett: Grandes leituras!


2 Livros. Mais de duas mil páginas de puro prazer. Durante meses desapareci do radar e mergulhei neste mundo medieval criado por Ken Follett. Foram manhãs, tardes e noites inteiras. Ía para o trabalho a pensar no livro. Dormir era um intervalo desnecessário. Falei a toda a gente sobre estes livros. O facto de serem calhamaços brutais afastou toda a gente da sua leitura. Sim, os livros são grandes em tudo. Mas a verdade é esta: não há uma única página chata. Quando ainda «só» ía na página 600, ficava contente por ainda faltarem 400 para o fim. Lembro-me de a Oprah dizer no programa dela que ela pedia para que o livro não acabasse nunca (ao Youtube, já!).
Tal como um grande amor, eu  também não queria que acabasse...
 Só consegui convencer um amigo, que leu os Pilares (mal acabou, telefonou-me logo e disse «eh pá, altamente»), e o meu pai, que leu os dois, numa edição de 4 livros, da Editora Presença. Cada livro custou-me 9€, na edição inglesa, tão barato que ainda hoje olho para eles sossegadinhos na prateleira e penso se não ouve engano no preço. Em Portugal, a tradução transformou estes 2 livros em 4 calhamaços que custam 23€ cada um. Na Feira do Livro do Porto ainda os vi a 21€ e a Livraria Almedina do Arrábida Shopping, no Natal passado, fez um pack de dois pelo preço de um, e que se venderam que nem ginjas.
Sei que os Pilares da Terra foram adaptados para uma série que passa no Canal AXN, mas recuso-me a vê-la. Não quero saber se é boa, se é má, se a adaptação está bem feita ou não. Não quero saber se vai ganhar prémios.
Não é o livro.
Não é o «meu» livro, aquelas não são as minhas personagens e, francamente, não quero ver rostos hollywoodescos nas personagens dos Pilares, nem bandas sonoras de Michael Williams. 
Vocês estão agora a perguntar: mas os livros são sobre o quê?
Não vou dizer.

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