Em maio de 1988, Miguel Esteves Cardoso (no meio), saído do Expresso e Paulo Portas (muito novo, com 25 anos, à direita) fundavam O Independente, o jornal de referência da direita anti-sistema, (alegadamente) conservadora, eurocéptica e pró-Portugal. Faço parte e fiz parte da chamada "Geração Indy", desde o cavaquismo até ao final do guterrismo, uma legião de fãs arrastada por este jornal e pelo génio do fenómeno MEC, que se confirmou neste jornal e na revista Kapa (1990-1992) .
21.9.06
O Indy!
Um dos meus jornais preferidos de todos os tempos - O Independente - fechou as portas. Lembro-me que o "Indy" publicou, em Setembro de 2000, uma carta minha a elogiar o jornal quanto ao custo-benefício: Na altura custava 450 paus e trazia tanta coisa, tantos suplementos, enfim, era um verdadeiro festim. O director (e o melhor cronista português da segunda metade do séc. XX) e meu ídolo da Noite da Má-Língua, Miguel Esteves Cardoso, teve a amabilidade de publicar a minha cartita e achou graça quando lhe disse que até dava "mil paus" pelo jornal ao qual ele, ou alguém na redação, perguntou, no fim da carta, "Quando é que podes começar?" O melhor do jornalismo está nos anos 90. Sem dúvida.
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1 comentário:
Aprendi muito
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