3.9.06

Copos, Borga e Comidinha à fartazana: O casamento de Leonel e Luzia!!!

A minha vontade era falar antes, e principalmente, da estrondosa despedida de solteiro que passamos na quarta-feira (Comida de tasco, receita caseira de vinho, cerveja e açúcar e... mais não digo!) mas, para não ferir susceptibilidades aos cromos que costumam deglutir estas páginas que aqui se vão postando, vou falar do amor, da união, do encontro de duas almas gémeas: Sim, o Leonel e a Luzia deram o nó. Enforcaram-se. Desempancaram. Desencalharam. Tradução: vão passar a dormir juntos, andar juntos, comer juntos, cagar juntos e, sobretudo, friccionar os corpos horizontalmente (e verticalmente, se não escorregarem no duche!) naquele movimento oscilante e ofegante a que costumar dar o nome de "queca". Aposto que ninguém os vai ver na próxima década, passaremos em casa deles, tocaremos à porta, mas estará tudo fechado, persianas corridas, 6 quilos de cartas o chão da entrada - e um cartaz à porta a dizer: Não incomodem, estamos a F**** que nem coelhos marados! Voltem em 2016! Obrigado!
Mas não é isso que eu vou dizer. Não: Eles "apaixonaram-se", gostaram um do outro, pá, como é que se diz? - Amam-se, é isso!
Agora a sério, vou falar no que realmente importa num casamento: As caipirinhas estavam no limiar da excelência, as limas bem frescas, o açúcar tava, sei lá, doce, e o gelinho estava geladinho, e a caipirinha estava muito "caipira." Adorei o bacalhau com natas precisamente porque tiveram a ousadia, um rasgo enorme de talento e cultura gastronómica, de juntar um peixe salgadinho da terra nova e um creme de cor branca, derivado de leite. Depois houve lombo e castanhas (delicioso, disse o Nuno) e, «só para desenjoar», toda a gama açúcarada sob a forma de bolos, pudins, cremes, chocolates, queijos suiços, etc. Tudo foi servido com primor, simpatia e competência. A trupe da caipirinha estava lá: Beta, Marta, Nuno, Jorge, Franklin e Tisha e aqui este morcão, vestidos a rigor e algo «alegres» à 4ª caipirusca no papo.
Espera aí. Estou a esquecer-me de alguém: AH! Dos Noivos! Bom, eles também estavam lá, por acaso, e acho que também gostaram da cena, o casamento ou lá o que é, especialmente quando nos juntamos para «decorar» (leia-se: «foder-lhes» o Twingo todo com açúcar, balões e papel higiénico) o carro que os levará (e levou) ao hotel para o "Final Match Amoroso".
E foi assim.
Agora a sério: Muitas felicidades para a querida Luzia e o meu querido amigo Leonel, que agora começam uma nova fase da vida deles. Boa sorte e que levem a vossa relação a bom porto. Boa lua de mel.
Ora cá está o dito carro a ser «assassinado» pela "trupe da caipirinha". Os noivos abriam a pista de dança com uma valsa, nós abriamos o carro para uma dança latina com balões, preservativos, papel higiénico, batons, muita corda, papel metalizado, etc. Eu, na esquerda, co-autor do crime a posar para a foto, o Nuno, de cú virado para a câmara, certificava-se que o carro tinha lixo que chegue, Frank, em baixo colava o resto da folha de alumínio e Tisha, à direita, acompanhava a sinfonia bebendo a sua trigésima quarta caipirinha.

3 comentários:

Anónimo disse...

Por falar em comidinha da boa....

Ontem fui festejar o meu aniversário logo a seguir a este casamento fantástico e fui ao restaurante onde pedi em casamento a minha esposa. A HORTA DOS REIS, a todos que tenham uma boa quantia de dinheiro (Uns 35€ por pessoa) para investir num jantar romântico, aconselho vivamente. Desde os folhados de frango com queijo da serra a todas as açordas(MAR, CHOURIÇOS,COENTROS,ETC,ETC) sempre regadas com uma sangria de champanhe (Para isto já é preciso investir mais um pouco!) é de comer e chorar por mais. Imaginem que no dia anterior fui a um casamento e no dia a seguir ainda consegui enfardar esta comidinha, é porque é muito bom!
Deixo o repto.

Anónimo disse...

Eu andava bem desejoso de Caipirinha e quando o Leonel e a Lusia nos convidaram (a mim e à minha outra pessoa que quero mais do à minha mesma, Tycha)para o seu casamento, eu pensei: "Que fixe ja vou poder beber caipirinha à pála!" e depois pensei que não devia ter pensado isto em primeiro lugar porque se contasse a alguem que assim o tinha pensado essa pessoa ia pensar que eu não pensava em mais nada a não ser pensar em caipirinhas o que é um pensamento errado porque logo pensei também que o tempo passa pelos humanos duma forma tão rápida que nem nos apercebemos a prova disso é que ainda na quarta feira estava na despedida de solteiro do Leonel e no sabado ja estava no casamento! Quero aqui deixar um grande abraço a este meu casal Amigo desejando-lhes mts felicidades.
Frank Malheiro

Nelson Mendes disse...

Caro Nuno: Sim senhor, a tua pança não tem limites! Folhados de frango com queijo deve ser delicioso e então sangria de champagne nem se fala. Tu é que vives, fica a lição aqui de felicidade, casamento e gula. Parabéns aos noivos,
Abraço.
Caro Frank:
Fica o recado ao nuno e à Marta. Eu estou contigo: as caipirinhas estavam mais que deliciosas - divinais. Eu também ía com a ideia dos aperitivos para o casamento, e dos comes e bebes, mas depois do safari-cola na despedida do leonel, só 3 caipirinhas para finalizar. Aquilo caíu mesmo bem e adoramos o casório. Fala ao nuno e temos de combinar umas caipiras em casa dele, eu levo as cenas. abraço.