3.8.06

(Des)considerações breves!

Gosto muito de convidar raparigas para sair. E saio. Só não gosto é que aceitem o convite tão depressa e tão prontamente com um sorriso de orelha a orelha. Vivemos num tempo tão triste em que é a própria gazela que se atira de cabeça para a boca do leão. Triste. Não se passa «fome», mas é triste.
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Gosto de casamentos. A sério. Especialmente do Copo d'Água. Acredito sinceramente que sou a única pessoa, como as crianças, que realmente se consegue divertir à grande e à francesa nos casamentos, porque não vou com propósitos hipócritas e ingénuos de ser feliz, ou ver os outros felizes, ou sonhar em encontrar a alma gémea. Só vou para comer e beber. E atingo sempre os meus objectivos.
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As mulheres choram sempre antes de casar. Os homens só uns meses depois.

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"O segredo da vida", dizia-me alguém há não muito tempo a esta data, "é tratar as mulheres como putas e as putas como mulheres." Tenho medo que ele tenha razão. Sería o desmoronar das relações tais como as conhecemos. Se bem que, por outro lado, passaríamos a ter uma óptima pornografia e uma grandiosa literatura.

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Gosto do verão, gosto do calor, gosto de gelados e de mulheres em bikini. Estou numa fase da minha vida em que me tornei pouco exigente.
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Ultimamente tenho atraído muita mulherada divorciada. Pito separado e livre. «Restos», como diz o povo. Umas, boas como o milho, outras, nem por isso. Até aqui nada contra. Os meus amigos dizem que eu pareço um íman de pitalhada divorciada. De todas recebi números de telemóvel e convites para sair, para ir para a praia, para tomar café ou para ir ao cinema, etc, mas não saí com ninguém. Motivo? Só um, como diz um colega meu, que é um raro talento de lucidez: "Não saio com divorciadas da mesma maneira como não saio com virgens - o que não serviu para os outros também não serve para mim!"

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Alguém me dizia que há duas regras de oiro a seguir no que se refere ao relacionamento com homens e mulheres na sociedade em que vivemos. A primeira, para os homens, é: "Toda a gente é «filho-da-mãe» até que consigam provar o contrário." A segunda, para as mulheres, é: "Todas as mulheres são «vacas» até que consigam provar o contrário." Ou como diz o segurança do meu trabalho, "Ó pá, tirando a tua mãe e a minha, o resto que anda aí é tudo vacas!"
Baixei a guarda desconfiada e intelectual que me caracteriza e deixei-me convencer. No fundo, no fundo, todos nós que aqui andamos, somos a prova viva que os nossos pais gostam de foder!

1 comentário:

MMST Cardinal disse...

Só faltou falar na senhora do anuncio do jornal que tinha tantas qualidades que só não sabia como tinha virado P***. Um abraço amigo.
lança um livro. Bom fim de semana.