Costumo lanchar com uma colega de trabalho que, segundo amigos meus, "tem umas tetas do caralho". Sentados à mesa, um frente ao outro, resolvo deitar um olhar furtivo para ao rego do peitame e ela, ligeiramente embaraçada por albergar um par de melões tipo fenómeno do entroncamento, tenta justificar o porquê do XXL de tanta peitaça:
- "Sabes, eu desde sempre tive «muito peito»!
Uma mulher que possui provavelmente o único par de tetónias na terra capaz de ser visível a olho nú duma estação espacial, como a muralha da china, tem a lata de descrever o seu par de queijos limianos - que deverão ser submetidos, em tempo próprio, a exames de controlo de qualidade, recorrendo à técnica simples do "apalpanço", como os labregos fazem nas mercearias para saber se os melões estão maduros - com um adorável eufemismo: «muito peito»!
Prefiro "tetas do caralho". Não gosto de eufemismos.
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