28.7.11
27.7.11
Vai um joguinho? Parece que não...
Sair contigo era como jogar poker com as cartas viradas para cima.
E não, não era divertido. Qual era a piada, se não posso mentir e fazer bluff?
E não, não era divertido. Qual era a piada, se não posso mentir e fazer bluff?
26.7.11
Just Hangin' (desenho de Susana Nunes)

Agora passa lá então. És bem gira. Mini-saia e tal, loirinha, sim senhor. Eu gosto mais de gazelas, enchem mais o bandulhinho mas elas correm muito e agora apetece-me estar aqui a olhar para ti. Assim parado. Mas não morto.
Parar não é morrer. Parar é descobrir o que se perdeu entretanto.
A correr passa tudo depressa e não se vê nada.
Parei neste ramo só para te ver passar.
E só estando parado é que olhei para ti.
E te vi.
E tu, claro, mal me viste tinhas de fugir... Aposto que nem me querias para um casaquinho de peles. Raios te partam.
Amarguras!
"Amargura, descansada e triste." É uma música dos Madredeus, do álbum O Espírito da Paz. Pois é. Nunca casei mas vou dizer o que penso sobre os divórcios. Não conheço uma divorciada que não tenha o coração negro e a alma dorida. Lembram-se da suposta «viúva alegre»? Na viúvez perde-se tudo e, como tal, segue-se a vida como quem não tem mais nada a perder. E encontra-se, talvez, a alegria. No divórcio, não. O divórcio é uma espécie de funeral de corpo vivo, que ainda mexe, que segue em frente, que ignora e que não paga a pensão de alimentos; que desaparece de vez ou que nunca mais desaparece. Nunca conheci uma divorciada que não tivesse a memória congelada no tempo e uma verborreia acintosa e amargurada para com a vida. É sempre o «meu ex para aqui» e para acolá, como se estivessem sempre assombradas por um filme de terror que não conseguem esquecer. Há tanta divorciada bonita e inteligente mas acho que nunca vão gostar de mim. Não é só por eu estar sempre na tanga com elas - é que o fantasma delas é muito mais forte que a minha ingenuidade.
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