Tenho recebido imensos e-mails - pronto, vá lá, 2 ou 3 e-mails, mais uma cartita dum aborígene que recebi por pombo-correio, ao estilo harrypotteriano, e 3 sinais de fumo de dois eremitas que vivem numa toca de urso abandonada, pelos vistos completamente apetrechada com Net Wireless - a perguntar, precisa e malcheirosamente, assim do pé para a mão - "mas que merda é que te deu, ó meu estafermo do cara****, para acabares com o blog?" Fiquei espantado. Nunca pensei que este misero estaminé tivesse mais do que 3 ou 4 clientes. E pelos vistos, pelas minhas contas, teve.... 5!!!! Já não foi mau.
Mas tudo tem um fim, e o fim deste blog foi trágico e teve as suas repercussões: o computador ressentiu-se com a gradual diminuição de posts, o rato deprimiu-se e passou todo o dia a prozac, o monitor amuou e já não me olhava de frente: tive que fazer uma ginástica dos diabos para escrever este post e andar com a cadeira à volta da secretária, fazendo círculos de 360º para tentar ler o que escrevia.
Escrever num blog é como namorar: Às vezes apetece muito, outras não apetece nada, umas vezes dói a cabeça, outras está-se muito cansado. Enfim.
Os blogs são como os namoros - não é preciso nenhuma tragédia para acabar um blog ou um namorico - basta uma birra, fazer beicinho, cruzar os bracinhos e amuar.
A melhor maneira de acabar um blog, qualquer que seja ele, é enquanto ele está em grande (este nunca teve) e nunca quando já está em decadência. Não é por o blog ser bom ou ser mau, ser lido ou não - é pela maravilhosa capacidade, e liberdade, de podermos dizer "para mim chega; já está bom assim; não é preciso mais; não quero mais; a conta, por favor!"
E já agora, mais uma vez, obrigado a todos os que por cá passaram.
Nelson Mendes
25.12.06
Último Post!
Então pessoal? Mais um ano que acaba, não é? Que tal vos correu? O meu até correu bem, mas qualquer um, misérias à parte, com o bandulho cheio de bacalhau bem regado de tintol, rabanadas e bolo-rei, era incapaz de dizer o contrário.
Este é o último post deste blog.
Quería desejar a todo o pessoal que acompanhou este estaminé muito sucesso e felicidades.
PS - 2006: Balanço final: Muitos morreram, outros ficaram assim.
Este é o último post deste blog.
Quería desejar a todo o pessoal que acompanhou este estaminé muito sucesso e felicidades.
Nelson Vítor Mendes.
PS - 2006: Balanço final: Muitos morreram, outros ficaram assim.
21.12.06
Um filme para este Natal!





10.12.06
Massive Attack: O Início


6.12.06
O admirável mundo novo da educação!

Anda toda a gente a discutir se se deve ou não tirar os cruxifixos das escolas quando, dia após dia, quem são cruxificados pelo sistema são os professores. O Portugal do «respeitinho» deu lugar ao Portugal do «põe-te fino ou levas no focinho!» De temidos e respeitados, os professores passaram a escorraçados e sovados. Chocados? Haverá solução à vista? A meu ver, devia voltar a fazer parte do «sistema» o uso regular e permante da boa e velha palmatória nas mãos, da boa e velha vergastada nas orelhinhas, da sempre eficaz palmada no rabo, em suma, a boa e velha coacção. Só através da coacção é que a escola pode recuperar a autoridade perdida. Mas resolverá isto o problema? Sim e não, porque o problema é mais complexo do que isso. Pela minha parte acho que convinha lembrar a quem fôr um pouco mais ingénuo nestas matérias que - e esta é que é a suprema verdade - não adianta tentar ensinar o que quer que seja a quem não quiser aprender.
2.12.06
Aforismo Possível
Regra geral, no que toca ao amor, só há dois tipos de mulheres: As que querem um homem cheio de qualidades e as que querem um homem sem defeitos. As primeiras desapontam-se, as segundas aborrecem-se.
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